São
organismos pluricelulares, eucariontes (com núcleo definido), autótrofos
(produzem o próprio alimento); com reprodução por alternância de gerações
(haplodiplobiontes); apresentam especialização de diferentes partes do corpo
para a realização de funções determinadas.
São
fundamentais para a continuidade da vida no planeta, pois pelo fato de
realizarem a fotossíntese, constituem a base de sustentabilidade dos diversos
ecossistemas. Além disso, determinam a ocorrência de vários habitats
terrestres, permitindo a manutenção da vida de uma grande quantidade de
organismos.
A
vegetação urbana também é essencial para a manutenção da qualidade de vida nas
cidades.
Classificação
dos vegetais
Podemos
classificar os vegetais de acordo com certos critérios e um deles é a presença
ou não de vasos condutores de seiva, que possibilitam a rápida circulação da água
e dos nutrientes no interior da planta.
Mas
o principal critério é o reprodutivo.
Podem ser:
Criptógamas:
são as plantas com órgãos reprodutivos localizados em cavidades, portanto não são
visíveis, ou seja, não produzem flores e sementes.
Fanerógamas:
são as plantas com órgãos visíveis na reprodução. Significa que produzem flores
(ou estróbilos) e sementes.
1.
Briófitas
Tamanho:
são plantas de pequeno porte.
Habitat:
vivem em locais úmidos e sombreados (umbrófitas).
Características:
não possuem raízes, caules e folhas verdadeiras, mas estruturas denominadas
rizóides, caulóides e filóides.
Transporte
de substâncias: ocorre entre as células, através do processo de difusão e
osmose.
Pelo fato de não possuírem vasos condutores de seiva, são chamadas
plantas avasculares.
Reprodução:
é assexuada ou sexuada.
Os ciclos de vida sofrem alternância de gerações.
A reprodução
sexuada depende da água.
Exemplos:
musgos e hepáticas.
2.
Pteridófitas
Tamanho:
possuem um maior porte, pois os nutrientes podem ser conduzidos às partes mais
altas.
Habitat:
habitam principalmente os locais sombreados e úmidos, pois, dependem da água para
a reprodução. São numerosas em florestas tropicais (Atlântica e Amazônica).
Características:
são formados por um caule subterrâneo, chamado rizoma. Desse caule saem
inúmeras raízes que se espalham pelo chão, possibilitando a fixação e a
retirada dos nutrientes (água e sais minerais). As folhas partem diretamente do
rizoma, parecendo brotar do solo.
Transporte
de substâncias: são plantas vasculares, ou seja, possuem vasos condutores de
seiva.
Reprodução:
é assexuada ou sexuada. Os ciclos de vida sofrem alternância de gerações. Possuem
a presença de esporos. A reprodução sexuada depende da água.
Exemplos:
samambaias, avencas e os xaxins, plantas comuns nas matas brasileiras.
3.
Gimnospermas
Habitat:
passaram a se multiplicar nos ambientes terrestres, pois as sementes têm maior
condição de sobrevivência que os esporos dos musgos e das samambaias. Formam extensas
florestas em regiões de clima temperado.
Transporte
de substâncias: são plantas vasculares, ou seja, possuem vasos condutores de
seiva.
Importância
econômica: fornecem diversas matérias-primas, como madeira, celulose (indústria
de papel), resinas, medicamentos, alimentos e são usadas como plantas
ornamentais.
Exemplos:
pinheiros, cedros, sequoias e os ciprestes.
4.
Angiospermas
Tamanho:
são diversificadas. As plantas herbáceas possuem caule delicado, as arbóreas
possuem acentuado crescimento em espessura, dominando a flora terrestre atual.
Habitat:
ocupam desde regiões desérticas até excessivamente úmidas, havendo
representantes aquáticas.
Transporte
de substâncias: são plantas vasculares, ou seja, possuem vasos condutores de
seiva.
Reprodução:
é assexuada ou sexuada. Os ciclos de vida sofrem alternância de gerações. Há presença
de grãos de pólen, flor e fruto. As estruturas reprodutivas são agrupadas em
flores. As sementes são abrigadas no interior de frutos resultantes do
desenvolvimento do ovário após a fecundação.
Importância
econômica: servem para reciclar o oxigênio e o gás carbônico na atmosfera; influenciam
condições climáticas nas regiões em que se apresentam muito concentradas; serve
de fonte de matéria-prima para produtos industrializados (fibras, alimentos,
bebidas, substâncias de interesse médico e farmacológico, ornamentação e
paisagismo).
Subclasses:
a)
Monocotiledôneas: sementes com um único cotilédone, ou seja, uma folha
modificada que armazena as reservas necessárias à germinação da semente.
Temos o
milho, bambu, grama, palmeira, coqueiro, orquídea cana-de-açúcar.
b)
Dicotiledôneas: possuem dois cotilédones no interior da semente.
Temos o
feijão, soja, goiaba, ervilha, amendoim, tomate, laranja, tabaco, manga.
Fonte: ADOLFO & CROZETA & LAGO. Biologia, Ensino Médio, Volume
Único. São Paulo: Editora IBEP, 2005.
Fonte: MOISÉS, Hélvio N. & SANTOS, Thais H. F. Cursos Práticos Nova
Cultural – Vestibular. Biologia.
Fonte: Caderno do Professor: Biologia, Ensino Médio, 3ª Série, Volume 1. São Paulo:
SEE, 2014.
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