segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Dicas para a extração do dente do siso

Anestesia: Não morder ou apertar os lábios e a língua, para não feri-los sem se dar conta.
Hemorragia: É normal um pequeno sangramento, mas deve-se ter alguns cuidados:
Aplicar bolsa de gelo sobre a bochecha no local operado durante as primeiras quatro horas. (Além da bolsa de gelo, eu colocava cubos de gelo na boca e deixava na parte de cima da cirurgia).

Não fazer bochecho durante os dois primeiros dias.
No terceiro dia, fazer vários bochechos ao dia, principalmente após as refeições, para que haja uma melhora na cicatrização. Fazer até o alvéolo (buraco do dente extraído) fechar.
Em caso de sangramento, coloque uma gaze dobrada e morda durante uma hora.  
Não fique cuspindo porque vai sangrar mais.

Dormir com a cabeça de modo que fique mais elevado que o corpo e durma com a face virada para o teto ou para o lado oposto ao da cirurgia.
A dor leve e moderada é normal nos três primeiros dias e que deve passar com o medicamento indicado. No caso de dor intensa, contínua e pulsátil, procure o dentista.

Se acontecer rigidez e entumecimento, masque chiclete no lado oposto ao da cirurgia nos primeiros dias.

Edema (inchaço) é uma reação normal e que tem um pico geralmente dois dias após a cirurgia. Use bolsa de gelo!
Higienização: mantenha a higienização dos outros dentes e a área afetada só será higienizada com bochechos (após dois dias). Os bochechos são feitos com água morna e sal (ou vinagre).
Medicação: tome corretamente nos horários indicados.

Alimentação: no primeiro dia deve ser líquida ou pastosa e sempre morna. Usar canudinho só depois do segundo dia. Na primeira semana deve-se evitar alimentos duros e bebidas quentes para não provocar sangramento. Evite mastigar sobre a área operada. Os gelados (sucos e sorvetes) ajudam a estancar o sangramento.

Repouso: fazer repouso relativo nos dois primeiros dias evitando sol, esforço físico e carregar peso.
Retorno: não esqueça de retornar para remover a sutura (pontos) depois de cinco dias. Não pode passar de dez dias para que não prejudique a cicatrização.

Minha experiência pós operatória:
Fiquei dois dias sentado ou deitado. Não me abaixava ou fazia movimentos bruscos. Os dois primeiros dias bebi, iogurte, leite de soja e bastante água tudo com canudinho. Comi um flan no primeiro dia a noite e depois tomei um sorvete. No terceiro dia comi purê de batata frio. Não foi preciso tomar analgésico para dor. Espero ansioso pela retirada dos pontos.

Meu conselho para a garotada é: Cuidem dos dentes desde cedo, e se tiver que tirar o dente do siso, que seja antes dos 18 anos.
Moro em Jundiaí e vou deixar o endereço dos meus cirurgiões para quem quiser. GARANTO que valerá a pena!

Dr. Celso Tomaz 
Endereço: Rua Rangel Pestana, 770, Centro - Jundiaí, SP.
Fone: (11) 4521-1804
e-mail: celsotomaz@uol.com.br

Dra. Michelyne Lara (Mãos de fada)
Av. Prof. Lorena Elizabeth Pyles, 11, Pq. Almerinda Chaves - Jundiaí, SP.
Fone: (11) 4599-3658

Dente do siso

O primeiro sinal de mineração do siso aparece entre os 7 e os 11 anos. A coroa estará formada aos 14 anos, mas não é seguro retirá-la. É tecnicamente difícil porque, ainda sem a raiz, a coroa acaba rodando na gengiva.


A partir dos 16 anos, dois terços da raiz começam a se formar. O siso está mais firme e longe do nervo mandibular, que dá sensibilidade aos dentes inferiores e aos ossos do queixo. Assim, sua retirada é como um desencaixe com o uso de um pouco de força.


Até os 25 anos, a raiz está completa e pode abraçar o nervo, aumentando o risco de rompê-lo na extração. Com os ossos da face mais rígidos, o perigo de fratura também é grande. O processo de cicatrização é mais lento e pode durar até dois meses.

O melhor período para retirá-lo é entre os 15 e os 18 anos, antes de ele irromper. A recuperação de um adolescente é mais rápida que a de um adulto.

Se houver espaço suficiente para o dente se acomodar, é possível conviver com ele, mas assumindo o risco de encarar alguns dramas. Podem ocorrer infecções silenciosas capazes de afetar a gengiva, a raiz e os ossos da face.

No siso baqueado há um aumento da proteína C-reativa, que indica a presença de inflamação no organismo. 

Essa molécula é diretamente relacionada a panes cardiovasculares, principalmente infartos e derrames.

Principais aborrecimentos

Aperto na gengiva: Para não desalinhar a mordida, o aperto na gengiva passou a ser a justificativa mais comum para a sua extração. Ele vive também em constante movimentação angular.


Falta de espaço: Tende a empurrar os vizinhos e encavalar toda a dentição, acabando com o encaixe entre os dentes.


Má posição: Se estiver inclinado ou na horizontal, reabsorve a raiz do segundo molar, causando a degeneração.


Pericoronarite: É a inflamação do saco que reveste a coroa. Bactérias se proliferam no local, ameaçando a gengiva da região.

Cistos: Bolsas líquidas, capazes de ficar enormes, formam-se na membrana que envolve o siso, geralmente o inferior.

Tumores: mais raros, os ameloblastomas são fibrosos e, em 80% dos casos, aparecem na mandíbula. Causam até deformação facial.

Cirurgia de remoção

Utiliza-se a anestesia local, e um tranquilizante é bem-vindo. O pós-operatório é bastante dolorido, pois provoca inchaço e dificulta a alimentação. 

Serão três a quatro dias de molho, com alimentação pastosa e pronto. 

O importante é não descuidar da higiene da boca nesse período. 

Optar por uma escova ultramacia, usando também os antissépticos receitados pelo dentista.

A regra de ouro é acompanhar o crescimento dos dentes. 

Deve-se ter uma boa escovação, usar o fio dental, visitar o dentista de seis em seis meses.

Fonte: Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, 02/2013.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Filmes sobre drogas

Réquiem Para um Sonho (2000)

 Gira em torno de quatro personagens e os vícios que as afastam de seus sonhos, fazendo com que vivam entre a esperança e o desespero.
As drogas: heroína, maconha, MDMA, anfetaminas e estimulantes. 

Medo e Delírio (1998)

Sexo, drogas e rock and roll na Las Vegas dos anos 70. Um jornalista e um advogado junkies embarcam numa louca aventura na cidade do pecado, cheia de drogas e alucinações.  
As drogas: maconha, mescalina, LSD, cocaína, anfetamina, éter, ópio, haxixe e outras. 

Drugstore Cowboy (1989)

Para manter seus vícios, um pequeno grupo de viciados vive do expediente de assaltar farmácias atrás de qualquer substância.  
As drogas: morfina, anfetamina, cocaína e antidepressivos.

Spun - Sem Limites (2002)

Por meio da vida do viciado Ross, é feito um mergulho no universo das drogas, desde a primeira pessoa que lhe ofereceu até o traficante local.  
As drogas: metanfetamina. 

Kids (1995)

Mostra o conturbado mundo dos adolescentes de Nova York, que consomem drogas indiscriminadamente e transam como se não houvesse amanhã.  
As drogas: maconha, óxido, MDMA, cocaína e GHB. 

Aos Treze (2003)

No auge de sua adolescência, aos 13 anos, Tracy é uma menina esperta que tem boas notas na escola. Quando torna-se amiga de Evie, a garota mais bonita e popular do colégio, conhece o sexo e as drogas.  
As drogas: inalantes em geral. 

Aconteceu em Woodstock  (2009)

Em 1969, quando o hotel dos pais de Elliot Tiber é ameaçado de despejo, ele oferece o local para promover um show de rock e arrecadar dinheiro, sem imaginar que se trata do Festival de Woodstock. 
As drogas: maconha, LSD e outros alucinógenos.

Pulp Fiction (1994)

Vincent Vega e Jules Winnfield são dois assassinos profissionais encarregados de fazer as cobranças para um gângster, mas durante um trabalho, passam por vários imprevistos. 
As drogas: maconha, cocaína e heroína.

Eu Christiane F., 13 Anos, Drogada, Prostituída (1981)

O longa conta a história de Christiane, garota de Berlim que se vicia em heroína e por isso, passa a se prostituir. 
As drogas: heroína. 


Trainspotting (1996)

Renton, Spud, Sick Boy, Tommy e Begbie são cinco garotões que vivem num bairro classe média da cidade de Edimburgo, mergulhados nas drogas para fugir do cotidiano medíocre.  
As drogas: heroína, ópio, ecstasy, anfetamina, haxixe, antidepressivos e muitos outros. 

Fonte bibliográfica:
http://www.obaoba.com.br/filmes-e-series/noticia/10-filmes-sobre-drogas


Drogas mais comuns no Brasil

Substâncias psicoativas são introduzidas no organismo de várias maneiras. Podem ser inaladas, aspiradas, comidas , bebidas, fumadas ou injetadas. 
Fumar certos produtos, como o crack, ou injetá-los (pico) tem efeitos quase imediatos, pois a corrente sanguínea os leva direto ao cérebro.

Classificação das drogas:
1. Depressoras:
O usuário fica mais relaxado e calmo, até sentir-se sonolento ou mole. Temos aí o efeito depressor, pois tais substâncias diminuem, retardam ou reduzem ("deprimem") o funcionamento mental. Neste estado, a pessoa é chamada de sedada, grogue, dopada ou chapada.

2. Estimulantes:
O usuário fica alerta, atento, às vezes agitado. Sente-se animado, bem disposto e capaz de quase tudo. Eis o efeito estimulante: o produto estimula ou acelera o funcionamento mental. Em tal estado, a pessoa "fica ligada" ou é "ligadão". Anfetaminas, cocaína, cafeína, nicotina e anorexígenos.

3. Perturbadoras:
O usuário passa a perceber as coisas deformadas, coloridas, bizzarras. Pensamentos, percepções, recordações ficam como imagens de sonhos, esquisitos e sem nexo. 

Eis o efeito perturbador no Sistema Nervoso Central (SNC), distorcendo seu funcionamento. Sob tais efeitos, a pessoa está "viajando" ou é "doidão".

Maconha, ácido lisérgico (LSD), ayahuasca (usada em ritual), cogumelo e datura

Algumas das substâncias citadas têm também uma utilidade medicinal; porém, havendo abuso (ou uso indevido), podem provocar dependências. 

Todas elas alteram o funcionamento do sistema nervoso central e do cérebro, retardando, acelerando ou desgovernando. Desta forma, dificultam a coordenação motora, mental e emocional: a pessoa fica "drogada", "intoxicada" ou "inebriada" em um grau que depende da substância usada (quantidade e qualidade), da pessoa e do contexto.

Categorias e efeitos
O abuso de álcool, como se sabe, cria problemas e sofrimentos, com um altíssimo custo social. O uso crônico leva a uma degradação física e moral, provocando, na falta do produto, uma síndrome de abstinência violenta. 

Ele pode levar à morte (por coma alcoólico ou por complicações orgânicas, como a cirrose). Instiga com frequência a violência e acidentes, bem como absenteísmo no trabalho.  

Os tranquilizantes (calmantes, ansiolíticos, sedativos) são hoje muito usados, no mundo inteiro. A base da substância ativa é o diazepam (por isso, são chamados de benzodiazepínicos). Quando usados sem justificativa médica, procura-se uma "anestesia das emoções". O abuso destes medicamentos, mais comum no sexo feminino, provoca fortes dependências.

Os opiáceos ilegais, como ópio e heroína, objeto do narcotráfico oriundo da Asia, são poucos presentes no Brasil. A morfina é um potente analgésico mas está criando dependências em doentes terminais.

Os opiáceos mais consumidos, no Brasil, não são ópio ou heroína, mas os remédios à bases de codeína, seja sob forma de xaropes contra tosse, seja como analgésicos. O abuso, além de dependência e síndrome de abstinência, pode provocar parada respiratória.

Os inalantes ou solventes representam hoje, na juventude brasileira a "droga de iniciação" (como antigamente a maconha), em particular o "cheirinho de loló". Eles têm a fama de produzir efeitos mirabolantes ("barato"), mas podem provocar danos graves.

Entre meninos e meninas de rua, é bem conhecido o uso de cola de sapateiro e esmalte, funcionando como uma espécie de "tapa-fome" ajudando-os a aguentar ou esquecer a miséria e a violência das suas condições de vida.

A cafeína é amplamente consumida, sendo que o café representa a bebida nacional por excelência. Dosagens excessivas, no entanto, podem causar danos.

A nicotina, aspirada pelo fumo do tabaco, causa inúmeros malefícios cardiovasculares e respiratórios. Seu consumo é hoje cada vez mais questionado, mas continua protegido pelo Estado.

A cocaína e subprodutos, como o crack, são extraídos da coca, planta nativa dos Andes. Objeto do narcotráfico oriundo os países andinos, ela é a "droga da moda", muito usada na classe média e alta ou em certos círculos profissionais. O uso intenso cria forte dependência psíquica; usada injetada ("pico") pode transmitir infecções graves, como a hepatite ou o vírus da AIDS.

O crack, pedras cristalizadas a partir da pasta de cocaína, é fumado em cachimbos. Seu efeito é devastador, provocando forte decadência física e alta mortalidade.

Embora proibidas, as anfetaminas são medicamentos ainda muito consumidos, em particular para ficar acordado (estudantes, caminhoneiros). Substâncias anfetamínicas são contidas nos moderadores de apetite (anorexígenos); além de emagrecimento criam dependência.

Todo abuso de substâncias estimulantes pode provocar insônia, nervosismo, irritabilidade, instabilidade emocional e ideias de perseguição (paranoia), chegando a formações delirantes.

Os produtos "psicodélicos" foram popularizados na década de 60, com o movimento hippie. "Viagens" que propiciam não são nada inocentes, pois podem provocar sequelas prolongadas.

O LSD é o produto de origem sintética mais conhecido. Ele pode provocar alucinações e confusão mental de demora remissão; "viagens ruins" podem levar ao suicídio.

A maconha é uma das substâncias mais antigas. Ela favorece a introspecção e o desligamento do mundo. Uso intensivo e prolongado provoca a chamada "síndrome amotivacional", prejudicando o engajamento ativo. 

Outros alucinógenos vegetais, de origem sobretudo indígena, são hoje usados conforme modismos. Um exemplo é a ayahuasca, usada nas seitas Santo Daime e União do Vegetal.

Todos eles "fazem viajar", com riscos imprevisíveis (como acidentes) pois a intensidade de tal viagem, a sua duração e a volta ao ponto de partida são muito variáveis.

Por quê os intoxicantes são tão procurados?
Para reduzir sentimentos desagradáveis de angústia e depressão. 
Para exaltar sensações corporais e provocar gratificações sensoriais de natureza estética e erótica. 
Para aumentar rendimentos psicofísicos, reduzindo sensações corporais desagradáveis, como dor, insônia, cansaço ou superando necessidades fisiológicas como o sono e a fome. 
Como meio de transcender as limitações do corpo e o jugo da espaço-temporalidade, através de rituais de cultos e experiências religiosas.

Fonte bibliográfica:
http://www.ocorpohumano.com.br/index1.html?http://www.ocorpohumano.com.br/ai_drogas_brasil.htm