sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Doenças degenerativas do sistema nervoso

Existem vários fatores que podem causar morte celular e degeneração. Esses fatores podem ser mutações genéticas, infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais, poluição, etc.
As doenças nervosas degenerativas mais conhecidas são a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a doença de Alzheimer.      

Esclerose múltipla     
É uma doença neurológica que se declara entre os 20 e os 40 anos e que se caracteriza pela destruição focal de componentes do sistema nervoso. Essas lesões são provocadas por linfócitos T ou por mediadores químicos libertados pelo sistema imunitário (doença auto-imune). Os diversos tipos de sintomas neurológicos (por exemplo, pertubações sensitivas, formigueiros, falta de acuidade visual, desequilíbrio, dificuldades motoras nos membros inferiores, etc.) alternam com períodos de remissão, mas, por vezes, as crises deixam sequelas.      

Atualmente, o tratamento consiste  em atuar de forma a atrasar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente através do alívio dos sintomas. A administração de corticosteroides (imunossupressores potentes) é usada em casos de episódios ou relapsos agudos. 

Outros imunossupressores como os análogos das purinas (azatioprina, por exemplo) também têm tido resultados. A terapia com beta-interferon (que tenta diminuir a resposta dos linfócitos, com menor produção de anticorpos) tem apresentado resultados satisfatórios a uma faixa de 30% e 50% dos pacientes.      
Em 2010 foi aprovado pelo FDA o primeiro medicamento via oral para tratamento da doença, o fingolimod.          

Doença de Parkinson     
Manifesta-se, geralmente, a partir dos 60 anos de idade e é causada por alterações nos neurônios que constituem a "substância negra" e o corpo estriado, dois importantes centros motores do cérebro. 


A pessoa afetada passa a apresentar movimentos lentos, rigidez corporal, tremores incontroláveis, além de acentuada redução na quantidade de dopamina (substância neurotransmissora fabricada pelos neurônios do corpo).    
Até ao momento, a doença de Parkinson não tem cura e o tratamento baseia-se no alívio dos sintomas. 

A levodopa (L-DOPA) é o medicamento mais eficaz. É uma droga precursora da dopamina, e atua repondo as reservas esgotadas desta. A levodopa atua melhorando os três sintomas fundamentais: rigidez, bradicinesia (perda de movimentos) e tremor. 

Deve ser administrada junto com a carbidopa, que impede que a levodopa seja metabolizada nos diferentes tecidos, aumentando sua disponibilidade ao nível do sistema nervoso central. Também podem ser utilizados outros medicamentos, como os anti-histamínicos e os antidepressivos.      

Doença de Huntington     
Começa a manifestar-se por volta dos 40 anos de idade. A pessoa perde progressivamente a coordenação dos movimentos voluntários, a capacidade intelectual e a memória. Esta doença é causada pela morte dos neurônios do corpo estriado. Pode ser hereditária, causada por uma mutação genética.   
    
Não há nenhum tratamento para impedir completamente a progressão da doença, mas certos sintomas podem ser reduzidos ou aliviados através da utilização de medicação e métodos cuidadosos.   

Medicação: Os especialistas receitam medicamentos, de acordo com os sintomas de cada um, para aliviar sintomas de maneira a que diminuam, mas existem efeitos colaterais causados pelos químicos como garganta seca, vertigens, etc.      

Nutrição: A nutrição é um papel importante no tratamento. A maioria das pessoas que sofrem da doença precisa de conselhos de um nutricionista. Normalmente, observa-se um emagrecimento intenso mesmo seguindo dietas equilibradas.       

Doença de Alzheimer      
Esta doença manifesta-se por volta dos 50 anos e caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda, desorientando a pessoa que perde, progressivamente, a memória, as capacidades de aprender e de falar. 


Esta doença é considerada a primeira causa de demência senil. A expectativa média de vida de quem sofre desta moléstia é de 5 a 10 anos, embora atualmente muitos pacientes sobrevivam por 15 anos ou mais. A doença provoca alterações em diversos grupos de neurônios do córtex-cerebral. É uma doença hereditária.   

Não existe uma prevenção possível para esta doença. Só um tratamento médico-psicológico intensivo do paciente, que visa mantê-lo o maior tempo possível em seu tempo normal de vida. Com a ajuda da família e a organização de uma assistência médico-social diversificada é possível retardar a evolução da doença.       

Atualmente, nenhuns dos tratamentos comprovados melhoraram significativamente as pessoas que padecem desta doença. Todos os esforços estão dirigidos ao alívio dos sintomas, utilizando distintos medicamentos à medida que os sintomas surgem.    

Fonte bibliográfica:
https://nanomedicina.webnode.pt/aplica%C3%A7%C3%B5es/sistema-nervoso-central/
https://www.altoastral.com.br/alimentos-antioxidantes-poderosos/

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