Em
1879, o médico e naturalista alemão Ernst Haeckel (1834-1919) elaborou
pioneiramente um diagrama em forma de árvore para representar a genealogia
evolutiva da espécie humana.
Ele
a chamou de filogenia (do grego phylon,
grupo, e genesis, origem) ou árvore
filogenética, para designar as relações de parentesco evolutivo entre grupos de
seres vivos.
Em
uma árvore filogenética, a divisão de um ramo em dois indica que uma espécie
ancestral, naquela etapa do processo, separou-se em duas novas espécies, ou
seja, ocorreu especiação.
Cada
espécie atual representa a ponta de um ramo da árvore filogenética; se
descermos por um ramo dessa árvore encontraremos o ponto em que ele se une ao
ramo vizinho (um nó); esse ponto indica o ancestral mais recente que as duas
espécies têm em comum.
Até
alguns anos atrás, as classificações baseavam-se quase exclusivamente na
comparação de características morfológicas dos seres vivos. Nos últimos anos, a
taxonomia tem sido revolucionada pelo emprego de técnicas avançadas de Biologia
Molecular, que permitem comparar a composição química dos seres vivos,
principalmente quanto a proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).
Em
resumo, a árvore filogenética, elaborada com base em evidências anatômicas,
funcionais e bioquímicas, sugere as relações de parentesco entre algumas
espécies relacionadas.
Fonte:
AMABIS & MARTHO. Biologia dos Organismos. Volume 2. São Paulo: Editora
Moderna, 2010.
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