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quinta-feira, 5 de março de 2015

Vírus

Os vírus tornaram-se bem conhecidos apenas na metade do século passado. Embora muito pequenos, eles assumem grande importância por seu potencial patogênico.

O termo vírus vem do latim e significa fluido venenoso ou toxina.

Apresenta estrutura bem simples constituída basicamente por um capsídio formado de proteínas que envolve o ácido nucleico (DNA ou RNA). 

Alguns vírus contêm também lipídios e carboidratos em sua composição.

Só podem ser vistos por microscopia eletrônica. Variam em tamanho – de 10 nm a 300 nm. As bactérias possuem cerca de 1000 nm e as hemácias 7500 nm de diâmetro.

Podem se apresentar sob vários formatos: esférico (influenzavírus), de ladrilho (poxvírus), de bastão (vírus do mosaico do tabaco) e de projétil (vírus da raiva).

São agentes infecciosos específicos ao tipo de célula que parasitam. Os vírus das diversas hepatites (A, B, C) são específicos das células do fígado, o vírus da caxumba atua especificamente nas células das glândulas salivares parótidas, os vírus que parasitam fungos não atacam os animais e vice-versa.

Reproduzem-se invadindo células vivas, fora das quais não apresentam nenhuma atividade metabólica. Dentro dessas células ocorrem a replicação do ácido nucleico e a produção de proteínas que vão compor o capsídio.

São exclusivamente endoparasitas, portanto potencialmente patogênicos. 

Quando invadem as células, os vírus alteram o metabolismo delas, podendo levá-las à morte. 

Os vírus são também utilizados como vetores em terapia genética e, nesse caso, têm sua estrutura modificada de modo a torná-los menos tóxicos, menos patogênicos ou não patogênicos.

Como não são constituídos por células (acelulares), não são classificados em nenhum reino, mas, quando invadem outros seres, assumem o metabolismo e se reproduzem.

Variam sua constituição genética ao longo do tempo, portanto evoluem.

Podem ter se originado de ácidos nucleicos replicantes que escaparam das células.

São mais próximos das células que parasitam do que qualquer outra forma de vida. 

Podem reproduzir-se, mostrar hereditariedade e evoluir. 

Dependem de enzimas produzidas por seus hospedeiros para completarem seu ciclo vital.

Muitas viroses ocorrem na infância, como catapora (varicela), rubéola, caxumba e sarampo. Gripe, poliomielite (paralisia infantil), raiva ou hidrofobia, hepatites, herpes, febre amarela, dengue, ebola e AIDS também são viroses encontradas na espécie humana. Cada virose tem a sua forma específica de prevenção, sendo que muitas delas são evitadas por meio da vacinação.

Também se utiliza o termo vírus para programas de computador que infectam o sistema ou qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária.

Fonte: Biologia, Ensino Médio, Volume Único. ADOLFO & CROZETA & LAGO. São Paulo: Editora IBEP, 2005.
Fonte: Caderno do Professor: Biologia, Ensino Médio, 3ª Série, Volume 1. São Paulo: SEE, 2014.