Os
vírus tornaram-se bem conhecidos apenas na metade do século passado. Embora muito
pequenos, eles assumem grande importância por seu potencial patogênico.
O
termo vírus vem do latim e significa
fluido venenoso ou toxina.
Apresenta
estrutura bem simples constituída basicamente por um capsídio formado de
proteínas que envolve o ácido nucleico (DNA ou RNA).
Alguns vírus contêm também
lipídios e carboidratos em sua composição.
Só
podem ser vistos por microscopia eletrônica. Variam em tamanho – de 10 nm a 300
nm. As bactérias possuem cerca de 1000 nm e as hemácias 7500 nm de diâmetro.


Reproduzem-se
invadindo células vivas, fora das quais não apresentam nenhuma atividade
metabólica. Dentro dessas células ocorrem a replicação do ácido nucleico e a
produção de proteínas que vão compor o capsídio.
São
exclusivamente endoparasitas, portanto potencialmente patogênicos.
Quando invadem
as células, os vírus alteram o metabolismo delas, podendo levá-las à morte.

Como
não são constituídos por células (acelulares), não são classificados em nenhum
reino, mas, quando invadem outros seres, assumem o metabolismo e se reproduzem.
Variam
sua constituição genética ao longo do tempo, portanto evoluem.
Podem
ter se originado de ácidos nucleicos replicantes que escaparam das células.
São
mais próximos das células que parasitam do que qualquer outra forma de vida.
Podem
reproduzir-se, mostrar hereditariedade e evoluir.
Dependem de enzimas produzidas por seus hospedeiros para completarem
seu ciclo vital.

Também
se utiliza o termo vírus para
programas de computador que infectam o sistema ou qualquer coisa que se
reproduza de forma parasitária.
Fonte: Biologia, Ensino Médio, Volume Único. ADOLFO & CROZETA &
LAGO. São Paulo: Editora IBEP, 2005.
Fonte: Caderno do Professor: Biologia, Ensino Médio, 3ª Série, Volume 1. São Paulo: SEE, 2014.